segunda-feira, 12 de abril de 2010

All you need is LOVE




             Já dizia Os Beatles, John Lennon e Paul McCartney: “All you need is LOVE”. E olhando pra tudo o que eu já vi e vivi, sou obrigada a concordar com eles! Não importa o tipo e a qualidade do amor, se é entre pessoas do mesmo gênero ou de gêneros diferentes, se é entre pais e filhos, irmãos, amigos, se é um pra vida toda, ou como já cantava o Chiclete com Banana “um amor me deixe arrasado na cama [...] ou que me jogue no lixo...”.
            As pessoas metem os pés pelas mãos, cometem loucuras, traem, perdem valores e se perdem de si mesmas, movem montanhas, perdoam o imperdoável, se humilham, demonstram o seu lado mais nobre, são egoístas, vivem momentos inesquecíveis, magoam e são magoadas, tudo para amar e serem amadas, desejar e serem desejadas. E o que mais me intriga nisso tudo não é essa salada mista de sentimentos, não são todas essas contradições, mas essa nossa mania de sempre reclamar do quanto sofremos no amor e continuar buscando-o. Pois já recitava o Zé de Serrania, lá no Caldeirão do Hulk, “o amor é uma dor...”, mas ele se esqueceu de completar: “e somos todos masoquistas!”.
            Tem gente que não sabe ficar só (ou solteiro, como queiram). Tem gente que não consegue superar fim de relacionamentos, achando que aquela pessoa era a única pra você no mundo. Tem gente que não consegue ficar só com uma pessoa. E por aí vai...
Foi parando pra pensar sobre tudo isso, foi que eu concordei com Os Beatles, pois sempre estamos precisando de amor, seja por outra pessoa ou por nós mesmos. E quando (re)descobrimos este último é quando deixamos de nos importar com o nosso estado civil, quando conseguimos sair do fundo do poço e ir novamente se arriscar na beira do abismo, é quando ficamos realmente abertos e dispostos a amar o outro. Nisso tudo, só não concordo com uma coisa: - “you can learn how to play the game and you can learn how to be you in time, It’s easy”, – isto não é verdade!
           

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